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Sobre o Autor

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Andrei Santos
- Andrei Santos é antropólogo (ênfase em Filosofia Analítica) formado pela Universidade Federal Fluminense e Mestrando em Arqueologia (ênfase em Bioarqueologia) pelo Museu Nacional (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Andrei é um grande entusiasta da música (do metal ao erudito), das artes (do sacro medieval ao surrealismo), das ciências naturais e da filosofia, aventura-se constantemente no campo da escrita amadora. Em seu tempo livre, gosta de se dedicar à fotografia e ao mergulho. Por fim, define-se como um católico romano e evolucionista convicto.

Ei mano o que acha deste link: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/o-livre-arbitrio-nao-existe-dizem-neurocientistas
ResponderExcluirBoa noite. Este artigo é pura bobagem naturalista. Chega a beirar o ridículo. Basta ler as refutações no blog: http://razaoemquestao.blogspot.com.br/2014/10/naturalismo-metafisico-analise-e.html
ExcluirEu havia passado esse estudo de neuroimagem, que você faz menção ai no artigo, para um ateu, olha o que ele respondeu:
ExcluirO estudo não fala nada de crença ou descrença serem a mesma coisa, ele só diz que ambos afetam a mesma área do cérebro DE FORMA DIFERENTE.
A questão gira em torno da área em que as relações se manifestam, não da forma. Nesta área do cérebro, se manifestam as duas crenças. Dito isso, por que devemos tratá-las de forma diferente? Atente-se ao fato de que o estudo é apenas um complemento do artigo. Quando for utilizá-lo, alie à argumentação as outras desconstruções.
ExcluirVocê tem alguma coisa sobre esta dicotomia que os ateus fazem de ateísmo forte e ateísmo fraco? Elas usam essa dicotomia para justificar certas coisas, tipo da ultima vez que conversei com um ateu ele me disse o seguinte: Se deus se fizer conhecer e se apresentar ao mundo de forma clara e inconteste, nenhum ateu vai permanecer na dúvida: deus existe e eu estava enganado. Isso não é fé, pois, segundo Hb 11:1 "fé é a CERTEZA das coisas que se esperam e a CONVICÇÃO de fatos que se não veem". O ateu ligado ao ateísmo forte, pode até "afirmar" que deus não existe, porém, ele vai se render e abrir mão do que acredita diante de provas incontestáveis. A maioria dos ateus que eu conheço estão ligados à uma linha mais próxima do ateísmo agnóstico (meu caso), onde não acreditamos na existência de divindades, porém, não temos como afirmar que não exista. Nesse caso, não é fé, mas sim, uma crença, a qual pode ser derrubada frente à coisas sólidas. A fé, por sua vez, é rígida, mesmo diante de situações questionáveis. A vontade soberana de deus sempre será a resposta, pois, baseiam-se na necessidade de se ter fé.
ExcluirAteísmo forte e fraco não existe. Ateísmo é a adoção de uma proposição negativa com relação a Deus, já o Agnosticismo é simplesmente a dúvida. Isso é só um recurso de fuga que eles utilizam. E Deus não se mostra porque isso obrigaria a todos a crer na existência dele, afinal de contas, ninguém é maluco de negar o óbvio. A própria fé, como você ressaltou, não faria sentido. É uma pergunta boba que ateus fracos fazem.
ResponderExcluirHá boas razões para se acreditar em Deus, Andrei Santos?
ExcluirAcredito que, mediante os argumentos a favor de Deus que a filosofia nos proporciona, sim. A crença em Deus é perfeitamente racional.
ExcluirNão tenho fé suficiente para ser ateu. Para ser essencialmente ateísta você deve admitir que o subjetivismo é a única verdade objetiva (Absurdo, né)? Eu sei, sou ex ateu.
ResponderExcluirInteressante. E você está correto quanto a essa afirmação. Obrigado pelo comentário.
ExcluirSou ateu e para mim sempre ficou claro que o ateísmo é uma crença. Na verdade quase uma aposta, pois o fato é que ninguém sabe o que há por trás de nossa realidade(se é que há algo). Nossa realidade pode ser apenas uma simulação, em alguma espécie de computador avançadamente inconcebível para nós até o presente momento. Minha aposta é de que não existe um Deus. Se for quaisquer dos deuses conhecidos concebidos pelas diversas culturas ao longo dos tempos eu aposto ainda mais fichas de que não exista. Mas posso estar errado, pode inclusive existir um deus diferente de tudo o que foi concebido até hoje pelo ser humano. Contudo, para mim o que é realmente relevante é que levo a vida como se não existisse um deus pessoal e também sem a crença de que a consciência prevaleça após a morte e estou bem tranquilo com este posicionamento em relação a minha existência sem necessidade de fazer qualquer proselitismo.
ResponderExcluirInteressante a sua visão, Ricardo. É realmente difícil encontrar ateus que seguem à risca as implicações do ateísmo. Acredito que você seja o primeiro que encontro. Obrigado pelo comentário.
ExcluirTranscrevendo do último parágrafo do capítulo “Discussion” do estudo do qual faz referência:
ResponderExcluir“There is, of course, no reason to expect that any regions of the human brain are dedicated solely to belief and disbelief. Nevertheless, our work suggests that these opposing states of cognition can be discriminated by functional neuroimaging and are intimately tied to networks involved in self-representation and reward. Despite vast differences in the underlying processing responsible for religious and nonreligious modes of thought, the distinction between believing and disbelieving a proposition appears to transcend content. These results may have many areas of application—ranging from the neuropsychology of religion, to the use of “belief-detection” as a surrogate for “lie-detection,” to understanding how the practice of science itself, and truth-claims generally, emerge from the biology of the human brain.”
Na sua deconstrução empírica comete uma falácia. Se, “Não existe razão para esperar que alguma das regiões do cérebro humano esteja dedicada à crença ou à descrença” como se conclui na transcrição, escrever que “que os pensamentos ateístas na descrença se correlacionam com a região do cérebro para crenças religiosas, ao invés da parte do cérebro associada a relacionar fatos não religiosos.” é falacioso porque até à data, que eu saiba, corrija-me se for o caso, não há estudo similar que comprove que haveria uma região específica para processar apenas crenças religiosas e outra para fatos não religiosos...
Sendo assim, não decorre necessariamente da conclusão deste estudo que se consiga provar que o ateísmo é uma crença ou descrença tanto como se pode provar que que teísmo é uma descrença ou crença visto estarem os dois modos associados à mesma região cerebral humana do processamento dos fatos religiosos e não religiosos. A única conclusão a retirar deste estudo é que os dois modos de pensamento são processados pela mesma região do cérebro humano e que aparentemente a diferença entre acreditar e não acreditar numa proposição é independente do conteúdo. Tudo o resto é extrapolação como fez na sua deconstrução.
Quanto à sua deconstração etimológica percbe que os conceitos associados aos termos evoluíram e evoluíram. E não tenho muito mais acrescentar mas concordo que uma crença é uma proposição positiva, daí que, por exemplo, não ser adepto da equipa do Chelsea não significa ser adepto de outra equipa que não o chelsea. Acho que é facil de perceber que não aceitar algo não corresponde necessariamente aceitar outra coisa oposta.
Assim, quanto à sua deconstrução lógica façamos um exercício:
1. Eu tenho crença na proposição que Deus existe.
2. Eu não tenho crença na proposição que Deus existe.
3. Eu tenho crença na proposição que Deus não existe.
4. Eu não tenho crença na proposição que Deus não existe.
Consegue perceber as diferenças? Qual é posição teísta e a posição ateísta?
Ou é um exercício inconsequente?
Eu diria que a posição teísta equivale ao estado de crença em Deus. É uma proposição adotada que toma a forma da primeira alternativa. Já quanto ao ateísmo, podemos dizer que a terceira posição é a mais representativa. No entanto, esta última revela a consequente crença no naturalismo ontológico.
ExcluirO ponto dessa desconstrução é demonstrar que o ateísmo não é uma simples negação, mas a adoção de uma proposição de negação da existência de Deus. A segunda opção seria então uma "riscada" a uma lista enumerada. Seria como negar as características de um ser. "Uma pedra não é uma casa." Basicamente, nega-se as características de um ser. Logo, caímos novamente no quesito propriedade.
Foi apagado o comentário resposta?...
ResponderExcluirNada foi apagado.
ExcluirRespondendo de novo...
ResponderExcluirO ateísmo cai no ponto 2. Não é uma negação mas uma não aceitação da proposta de existência de Deuse(s).
Como referi, não ser da equipa do Chelsea não significa ser da equipa rival.
O ateísmo não traz nenhuma bagagem socialista, comunista, naturalista, etc, é simplemente uma posição relativamente ao teísmo. Não se aceita a proosta de existência de um ser extraordinário à priori. Não é um simples 2+2=4...
Concordo com sua analogia dos times. No entanto, observe que quando você não aceita algo, você está inconscientemente negando. Não aceitar uma verdade é o mesmo que rejeitar, que por sua vez, é o mesmo que negar, logo, continua a ser uma proposição de negação.
ExcluirEm segundo lugar, tanto o naturalismo quanto o ateísmo podem ser entendidos como sendo a visão de mundo que diz que não há nada além da natureza. São termos praticamente sinônimos. Não há como negar a íntima relação entre os termos.
Então mostrei-lhe 4 posições que uma pessoa pode ter e está dizer que se escolher a 2 inconsciente se nega a 1. Então eu não posso escolher as duas posições 2 e 4? Neste caso estou a negar inconscientemente 1 e 3.
ResponderExcluirNão ter o vício de fumar também é um vício?
Não praticar o desporto de futebol também é uma prática de desporto? Ou que se pratique outro desporto?
Não são sinónimos. Eu posso ser ateísta e não acreditar na teoria evolucionista por puro ceticismo pessoal, no comunismo, socialismo, etc. Posso ser ateísta e ser um total niilista poe exemplo.
Você pode ser um ateu sem ser um naturalista? Obviamente, não. É exatamente o que eu estou dizendo. De uma forma ou de outra, você é obrigado a adotar uma proposição, seja ela qual for.
ExcluirObviamente não há correlação. Se não pela mesma lógica todo o cientista tem que ser ateu por força da metodologia utilizada, o que na prática não é verdade, existem cientistas teistas.
ResponderExcluirNão confunda naturalismo metodológico com naturalismo metafísico, são coisas totalmente diferentes. O naturalismo metodológico prega que somente é possível conhecer e estudar o mundo natural através do método científico, o que é uma verdade. Já o naturalismo metafísico/ontológico prega que tudo o que há, enquanto realidade, é a natureza. Logo, a correlação ainda persiste, a não ser que você demonstre como alguém pode ser um ateu e não ser um naturalista.
ExcluirBem, se o quer pôr assim, não vejo problema nenhum...
ResponderExcluirNão existe um espiritualismo não teísta???
ResponderExcluirSinceramente, nunca ouvi falar.
ExcluirBudismo? Taoísmo?
ExcluirTalvez sim, mas penso que espiritualismo nos leva, de alguma forma, a aceitar, seja implícita ou explicitamente, uma divindade. Eu não diria que é um espiritualismo teísta, mas se chamarmos de espiritualismo, talvez... É como se fosse uma consequência da existência de uma causa primária eterna, transcendente, imaterial, etc...
ExcluirBem, aí temos uma diferença de opiniões, vamos nos respeitar, tá?
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