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Sobre o Autor

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Andrei Santos
- Andrei Santos é antropólogo (ênfase em Filosofia Analítica) formado pela Universidade Federal Fluminense e Mestrando em Arqueologia (ênfase em Bioarqueologia) pelo Museu Nacional (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Andrei é um grande entusiasta da música (do metal ao erudito), das artes (do sacro medieval ao surrealismo), das ciências naturais e da filosofia, aventura-se constantemente no campo da escrita amadora. Em seu tempo livre, gosta de se dedicar à fotografia e ao mergulho. Por fim, define-se como um católico romano e evolucionista convicto.

Andrei Santos, aqui quem fala é o Sá! De fato, estava na hora de Camus entrar na história! Putz, um ateu refutando neo ateus. As coisas eram mais conscientes antigamente!
ResponderExcluirOpa! Realmente, estava na hora! Eu gosto muito dos escritos de Camus e Sartre. É tudo muito fascinante. Eu gostaria que mais neo-ateus entendessem o que de fato seguem... Mas acredito que seja um sonho distante meu, dada a antirreligiosidade cega deles.
ExcluirIronicamente, essa característica presentes neles está totalmente relacionada a questões morais!
ExcluirDesaprovação de atos alheios...
http://m.youtube.com/watch?v=ytjYIxFSZRM
ExcluirChesterton já estava ciente desta situação pois o cético nunca crê que esteja errado pois nada é absolutamente certo para ele fora seus questionamentos e convicções pessoais
ExcluirEsse vídeo é sensacional!
ExcluirO argumento cosmológico Kalam tem como objetivo deduzir que a origem do universo se deve a uma causa externa necessariamente existente o qual chamamos de Deus, certo?
ExcluirE o argumento Leibniziano tem como objetivo deduzir que a explicação para a existência do universo é uma causa externa que chamamos de Deus, haja vista que o universo não tem em si uma completa razão de sua existência porque os elementos que o compõe são contingentes e finitos, certo?
Os princípios metafísicos em questão são estes:
Tudo que é contigente possui uma explicação para existir ao invés do contrário (inexistir).
Tudo que tem um início ou começo absoluto deve sua existência a uma causa externa preexistente.
Estes argumentos já foram refutados, Andrei Santos? Se não, poderia me dizer uma compilação das objeções aos argumentos acima, por favor?
Se há uma refutação objetiva, eu sinceramente nunca vi. Também não conheço um modo de refutar tais argumentos, pois me parecem bastante sólidos.
ExcluirEm suas próprias palavras como você dissertaria a respeito de ambos os argumentos?
ExcluirTalvez você tenha percebido que eu escrevi as premissas noutras palavras, gostaria que você fizesse o mesmo, ou seja, escrevesse um texto a respeito de ambos os argumentos e relacionando-os tal como fez em seu Dilema Moral do Ateísmo, pode ser?
Claro que você é atarefado, então, caso fizer, faça como fez com seu futuro livro, tá?
Por favor.
Sim, no futuro, farei como fiz com o o Dilema Moral do Ateísmo. Obrigado pela ideia.
ExcluirNão existe o vacuo absoluto, o que chamamos de nada é proque é o limite dos alicerces desta realidade, o acaso ou probabilidade. Deus é o tratamento de respeito e uma maneira de personificar, uma singularidade, onde todas as leis desta realidade colapsam. Ele é o suporte onde se fundamenta o existir, indecifrável. Tudo faz parte de um unico ser, uma união harmônica em que nada se perde, onde origem e fim se unem.
ResponderExcluirA ciência só descrobriu uma parte desta história alguns dos mistérios, como o que chamamos de Big Bang, transformando o virtual em vibrações, esta em energia, e energia em matéria.Tudo evolui minuciosamente desde o primeiro atomo, o hidrogênio, que foi se combinado nas fornalhas das estrelas para formarem atomos mais pesados e propiciando o aparecimento de milhares de planetas, que entraram no jogo de estatística para o aparecimento da vida, a Terra é um deles. Continuando a evolução da matéria em seres biológicos, evoluindo a consciência, primeiramente como mecanismo de sobrevivencia, de adaptação. Como somos mortais, a natureza criou o mecanismo da reprodução para não sermos extintos, e o resultado são os seres humanos que conseguem sobreviver a cataclismo.
O futuro é incerto, mais continuamos a evoluir, só que esta evolução foi criada pelo Homem, e é mais rápida, evoluçao tecnologica, atingindo no futuro a singularidade, criando a inteligência artificial.
Andrei vc chegou a ler sobre aquela tribo indigena sem qualquer religiosidade?
ResponderExcluirSe estiver se referindo aos Pirarrãs, sim.
ExcluirEles realmente são ateus? É sério isso?
ExcluirNão, são apenas céticos limitados pelas suas barreiras epistemológicas. Eles não acreditam em divindades ou algo do tipo, tampouco que o universo teve um começo, mas em contrapartida acreditam em espíritos menores que tomam formas materiais. Eles não acreditam em nada que não possam ver, isso inclui muitas coisas que estão momentaneamente fora de seu alcance, tal como átomos e elementos em escalas do tipo, invisíveis a olho nu.
ExcluirSe somos criaturas livres isso significa que Deus não obriga ou força alguém a obedecer suas leis então temos responsabilidade perante nossas escolhas não é verdade?
ExcluirExatamente.
ExcluirEsse texto ilustra bem a diferença da análise ateísta para a religiosa. Na religiosa, a explicação escolhida é a mais confortável, aquela que nos faz sentir importantes e amados.
ResponderExcluirA realidade ateísta é aquela que se adequa às evidências. O fato de alguém se sentir triste com a perspectiva de que não há um plano maior para a vida não tem (ou não deveria ter) relevância na busca pela verdade.
Dizer uma criança que acaba de perder os pais que eles viajaram ao invés de que morreram pode ser mais agradável para a pequena órfã, mas não muda a realidade em uma vírgula que seja.
Do mesmo modo, se dizer ateu e apelar para conceitos como justiça, dignidade, bem e mal também demonstra a maquiagem refletida por Schaeffer.
ExcluirApelar em que sentido? O que ateísmo tem a ver com justiça, dignidade ou bem e mal?
ExcluirO ateísmo nada, mas volta e meia vejo ateus apelando para conceitos como justiça, dignidade, bem e mal, mesmo não tendo o direito. A cosmovisão naturalista é moralmente neutra e não possui qualquer significado maior. Valores morais, nesse cenário, são ilusórios.
ExcluirA natureza em si é amoral levando em consideração as implicações lógicas do ateísmo. O ateísmo em si é insuportável, digo por mim, pois terás de abdicar de várias coisas que são crenças epistemológicas básicas. Isso é quase impossível de se fazer.
ExcluirDe fato, sou obrigado a concordar.
ExcluirA questão é que dizer que "volta e meia vejo ateus apelando..." nada tem a ver com a falta de base no seu argumento e me faz pensar que você está tentando desviar o foco do meu quesstionamento. Eu apontei que o fato de você achar difícil ou desagradável, nada tem a ver com a veracidade dos fatos. O que você está dizendo é que escolhe suas crenças baseadas em conforto?
ExcluirMeu caro, estamos dizendo que se valores morais objetivos não existem (se o Bem e o Mal realmente não existem) então, qual o sentido de julgar as ações dos demais? Se tudo se resume a um parecer pessoal (opinião) logicamente você faz o que quiser independente das pessoas gostarem ou não. Não importa o quão inconveniente suas ações forem, por exemplo, a conduta de psicopatas.
ExcluirNão disso que texto fala não. Acho melhor você ler de novo.
ExcluirSe não faz sentido julgar a conduta dos outros, se o Bem e o Mal são ilusões ou somos condicionados a acreditar que eles são reais, então devemos concluir que não há condenação tampouco louvor pelas ações humanas. Todas as ações humanas são moralmente neutras ou amorais. O ser humano é um ser iludido com delírios de grandeza ou importância se, e SOMENTE se, o ateísmo possuir um valor de verdade a respeito dos valores/princípios/virtudes no mundo.
ExcluirMas respondendo sua pergunta: Sim, o ateísmo possui algo a ver a respeito dos valores morais, este "algo a ver" é sua implicação lógica de não poder sustentar a existência dos valores. Por quê? Simples, sem Deus (considere Deus como um fundamento fixo e imutável) para os valores serem válidos e obrigatórios não importando inferências humanas a respeito, se este fundamento não existe. Os valores perdem sua significância sendo reduzidos a meras opiniões que "colaram".
ExcluirA questão é que essa reflexão não tem nenhum impacto sobre o fato concreto de ser verdadeira ou não. O fato de alguém estar com câncer é um fato terrível, quer ele aceite essa verdade ou não. Se alguém se nega a aceitar que está com câncer por acreditar que se estiver com câncer a vida perde o sentido em que mudará o fato dele estar efetivamente doente?
ExcluirOs valores morais seriam apenas um consenso social para o (com a finalidade subjetiva) convívio harmonioso entre seres humanos, mas se os valores morais não são nada mais que isso, então, com qual razão teríamos de condenar quem discorda do consenso? Opinião? Meu caro, todo mundo tem isso.
ExcluirMas faria diferença esse alguém estar doente? Se todos vamos morrer, por quê querer evitar o inevitável? Sabe, não faz muito sentido? Se o universo não tem propósito o homem também não.
ExcluirO ser humano faz parte do conjunto universo e não o contrário. Ambos não possuem razão de existir caso o ateísmo for verdadeiro como visão de mundo. Em tempo, o universo não faz parte do conjunto ser humano (O ser humano criar um valor pro universo não fará este último automaticamente possuir valor). Em tempo, se o ateísmo for verdadeiro, a coisa mais ilógica a se fazer a respeito disto é se meter na vida dos outros, haja vista uma moralidade subjetiva, isto é, uma moralidade equiparável a meros gostos pessoais.
ExcluirOu seja, você confirmou meu primeiro comentário. Para você, o importante é que as coisas tenham um sentido maior e não que sejam reais.
ExcluirPenso exatamente o contrário. O importante é que enxerguemos a realidade e não nos iludir achando que possuímos valor se e somente se o ateísmo é verdadeiro.
ExcluirSó para diferenciar: você pode ser moral sem crer num Deus mas depende de sua existência para que a moralidade possua valor.
ExcluirMuito bom, Anônimo. Boas respostas. Estou acompanhando o debate de vocês.
ExcluirSe a verdade é importante, que importância tem o fato de algo ter um sentido maior ou não?
ExcluirA questão não é a origem dá moral, que é trivial, mas a questão clara de que o post diz que "sem Deus, as coisas não tem um sentido maior", porém isso é irrelevante na questão de qual é a verdade. O ponto, que você insiste em desviar, é que as coisas são verdadeiras ou falsas independentemente do quão legais e interessantes podem parecer. Você pode olhar para as estrelas e imaginar que são os grandes reis do passado (citação a Rei Leão) e encontrar conforto nisso, no entanto não torna essa possibilidade real.
Mano,sou eu, o Sá!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO ateísmo não pode responder as questões do fundamento dos valores morais. Qual a explicação para a realidade dos valores, esta é a questão.
ResponderExcluirExatamente. O ateísmo não pode explicar a realidade dos valores morais objetivos. Se eles são verdadeiros, logo, devem ser fundamentados em algo externo ao ser humano.
ExcluirPois é! "Achar" se distingue de "Ser". Muitos acham que possuem valor, mas valor, por definição, necessita de uma causa externa. A essência dos valores não pode estar fundamentado na opinião humana tampouco no bem estar dos mesmos! Por quê? Simples, as opiniões de entes pensantes tendem a ser contraditórias, então quem está certo e errado? Aqueles que usam do consenso?
ResponderExcluirMuito bem colocado. Excelente!
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