O lado negro do comunismo: Os maiores genocídios da história da humanidade.
Analisando os maiores genocídios da história da humanidade
Hoje vos trago o saldo estarrecedor de mais de sete décadas de história de regimes comunistas: massacres em larga escala, deportações de populações inteiras para regiões sem a mínima condição de sobrevivência, expurgos assassinos liquidando o menor esboço de oposição, fome e miséria provocadas que dizimaram indistintamente milhões de pessoas, enfim, a aniquilação de homens, mulheres, crianças, soldados, camponeses, religiosos, presos políticos e todos aqueles que, pelas mais diversas razões, se encontraram no caminho de implantação do que, paradoxalmente, nascera como promessa de redenção e esperança.
Afinal, o que designamos precisamente com a denominação “comunismo”? Devemos, desde já, introduzir uma distinção entre a doutrina e a prática. Como filosofia política, o comunismo existe há séculos, e quem sabe, há milênios. Pois não foi Platão quem, em A República, fundou a ideia de uma cidade ideal na qual os homens não seriam corrompidos pelo dinheiro e pelo poder, na qual a sabedoria, a razão e a justiça comandariam? Não foi um pensador e estadista tão eminente quanto Sir Thomas More, chanceler da Inglaterra em 1530, autor da famosa Utopia e morto sob o machado do carrasco de Henrique VIII, um outro precursor da ideia dessa cidade ideal? O método utópico parece perfeitamente legítimo como instrumento crítico da sociedade. Ele participa do debate das ideias - oxigênio de nossas democracias. Entretanto, o comunismo aqui abordado não se situa no céu das ideias. É um comunismo bem real, que existiu numa determinada época, em determinados países, encarnado por líderes célebres - Lenin, Stalin, Mão, Ho Chi Minh, Castro, e te., e, mais próximos da história política francesa, Maurice Thorez, Jacques Duelos, Georges Marchais et cetera. Sem mais delongas, eis a lista de genocidas e genocídios atribuídos ao comunismo:
- O massacre de Katyn
- O inferno de Pitesti
- A pazada
- Sendero Luminoso
- Massacre de Naming
- Holodomor
- El paredón
- Grande salto adiante (Mao Tsé-Tung)
- Terror Vermelho Espanhol
- Pol Pot
- GULag (Josef Stalin)
- Lenin
- Khrushchev
- Brezhnev
- Enver Hoxha
- Nicolae Ceausescu
- Fidel Castro
- Mao Zedong
- Jung Chang
- Kim II Sung
- Kim Jong II
- Kim Jin-il
- Chiang Kai-shek
- Tojo Hideki
- ahya Khan
- Josip Tito
Número de mortes aproximadas por países:
- 20 milhões na União Soviética
- 65 milhões na República Popular da China
- 1 milhão no Vietnã
- 2 milhões na Coreia do norte
- 2 milhões no Camboja
- 1 milhão nos Estados Comunistas do Leste Europeu
- 150 mil na América Latina
- 1,7 milhões na África
- 1,5 milhões no Afeganistão
- 10 mil mortes "resultantes das ações do movimento internacional comunista e de partidos comunistas fora do poder"
Uma lista parcial mais detalhada de alguns crimes comunistas:
- As execuções de dezenas de milhares de reféns e prisioneiros e de centenas de milhares de operários e camponeses rebeldes entre 1918 e 1922.
- A grande fome russa de 1921, que causou a morte de 5 milhões de pessoas.
- A deportação e o extermínio dos cossacos do Rio Don em 1920.
- O extermínio de dezenas de milhares em campos de concentração no período entre 1918 e 1930.
- O Grande Expurgo, que acabou com a vida de 690 000 pessoas.
- A deportação dos chamados "kulaks" entre 1930 e 1932.
- O genocídio de 10 milhões de ucranianos - conhecido como "Holodomor" - e de 2 milhões de outros durante a fome de 1932 e 1933.
- As deportações de polacos, ucranianos, bálticos, moldavos e bessarábios entre 1939 e 1941 e entre 1944 e 1945.
- A deportação dos alemães do Volga.
- A deportação dos tártaros da Crimeia em 1943.
- A deportação dos chechenos em 1944.
- A deportação dos inguches em 1944.
Fonte: O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror, Repressão.
É uma obra coletiva de professores e pesquisadores universitários europeus. O livro foi editado por Stéphane Courtois, diretor de pesquisas do Centre national de la recherche scientifique (CNRS), e seu lançamento ocorreu por ocasião dos 80 anos da Revolução Russa.
Autores:
O livro, editado por Stéphane Courtois, tem como autores os seguintes acadêmicos e especialistas europeus:
- Stéphane Courtois, director de pesquisas no Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS).
- Nicolas Werth, pesquisador do Institut d'Histoire du Temps Présent (IHTP) em Paris.2
- Jean-Lous Panné, especialista em movimento comunista internacional.
- Andrzej Paczkowski, director do Instituto de Estudos Políticos da Academia Polaca das Ciências e um membro da comissão arquivadora do Ministério Polaco dos Assuntos Internos.
- Karel Bartošek (1930-2004), historiador checo e investigador no IHTP.
- Jean-Lous Margolin, pesquisador da Universidade da Provença e do Instituto de Investigação do Sudeste Asiático.
- Sylvain Boulougue, pesquisador associado do GEODE, Universidade de Paris X.
- Pascal Fontaine, jornalista, especialista em América Latina.
- Rémi Kauffer, especialista em história dos serviços secretos, terrorismo e operações clandestinas.
- Pierre Rigoulet, pesquisador do Instituto de História Social.
- Yves Santamaria, historiador.
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