O Argumento Cosmológico Kalam
Prima: Em questão - Deus existe?
O uso da filosofia para
evidenciar Deus.
Existem evidências a favor de Deus? Bom, depende do que você
considera ser uma evidência. Primeiramente, é preciso entender que Deus não pode ser provado
através do método empírico, pois isso seria uma falácia metodológica. Deus é,
por definição, um ser metafísico, portanto é papel da filosofia evidencia-lo.
Muitos neo-ateus da geração delirante de Richard Dawkins têm proposto
argumentos contra a existência de Deus. Mesmo estes argumentos sendo
logicamente inconsistentes e, muitas das vezes, ridiculamente falhos, como é o
caso do Bule de Russell, acabam por deixar confuso os crentes desinformados. O
livro "Deus, um delírio" de Richard Dawkins, provocou um impacto no
mundo. Positivo ou negativo? Bem, tire suas próprias conclusões.
Michael Ruse:
"Deus, um delírio me fez ter vergonha de ser um ateu." Entendam que estas objeções não são motivos de preocupações. Para
informar àqueles que creem em Deus, nos fazemos uso da Apologia Cristã, ou em
outras palavras, simplesmente, apologética. A apologética, do latim tardio
apologetĭcus, através do grego ἀπολογητικός, por derivação de
"apologia", do grego απολογία: "defesa verbal" é a
disciplina teológica própria de uma certa religião que se propõe a demonstrar a
verdade da própria doutrina, defendendo-a de teses contrárias. Existem muitos
apologetas e filósofos cristãos que realizaram grandes trabalhos nesta área. De
início, apresento-lhes apenas dois nomes: Agostinho de Hipona e Tomás de
Aquino. E atuais: Dr. Craig, C.S. Lewis, Alvin Plantinga, et cetera. Todos
eles, excelentes em suas áreas. Lembrando que, o que está sendo feito aqui, é a
utilização somente da filosofia para evidenciar Deus por meio de deduções
lógicas. Existem vários argumentos para a existência de Deus, mas neste post,
proponho, de início, o argumento cosmológico Kalam do doutor, filósofo e
teólogo William Lane Craig.
O que é o Argumento cosmológico Kalam? Nada mais é do que um raciocínio filosófico que visa buscar uma Causa Primária para o universo. Por extensão, esse argumento é frequentemente utilizado para a existência de um ser incondicionado e supremo, identificado como Deus. Esse argumento é tradicionalmente conhecido como argumento a partir da causalidade universal, argumento da causa primeira, argumento causal ou o argumento da existência. Qualquer que seja o termo empregado, há três variantes básicas do argumento cosmológico, cada uma com distinções sutis, mas importantes: os argumentos da Causa (causalidade), da Essência (essencialidade), do Dever (tornando-se), além do argumento da contingência. Esse raciocínio tem sido utilizado por vários teólogos e filósofos ao longo dos séculos, desde a Grécia Antiga com Platão e Aristóteles, passando pela Idade Média com São Tomás de Aquino, até a atualidade com William Lane Craig , Alexander Pruss , Timothy O'Connor , Stephen Davis, Robert Koons e Richard Swinburne. Embora este argumento seja altamente contestado no meio acadêmico, suas premissas mantém-se de pé até hoje. Este argumento ganhou notoriedade através do Dr. Craig por divulga-lo em debates com ateus proeminentes como Christopher Hitchens, Sam Harris, Peter Atkins, Daniel Dennett e Richard Dawkins (ops, este fugiu...). Sem mais delongas, eis o argumento:
Siga as premissas abaixo (atenção nas palavras em caixa
alta):
1- Tudo o que COMEÇA a existir tem uma causa.
2- O Universo COMEÇOU a existir.
3- Portanto, o universo TEM uma causa.
Bom, vejamos se a primeira premissa é verdadeira: Acreditar
que algo possa vir a existir sem uma causa é estranho. Se algo pode vir a
existir a partir do nada, por que não vemos isso acontecendo a todo momento? A
experiência diária e a evidência científica confirmam a primeira premissa. Se
algo COMEÇA a existir, deve, necessariamente, ter uma causa. O melhor exemplo é
o ovo(efeito) e a galinha(causa). É o que chamamos de relação de causa e
efeito. Vejamos agora a validade da segunda premissa: O universo teve um início
ou ele sempre existiu? Ateístas têm afirmado que o universo é eterno, mas a
segunda lei da termodinâmica nos diz que o universo está lentamente perdendo
energia utilizável. Esta é a questão: Se o universo existisse eternamente, ele
já teria esgotado toda a sua energia utilizável. A segunda lei da termodinâmica
nos aponta um universo com um início definitivo e isto foi confirmado por uma
série extraordinária de descobertas científicas. Em 1950, Albert Einstein nos
apresentou a teoria do campo unificado, que une a teoria da relatividade geral
e o eletromagnetismo, e isto nos permitiu, pela primeira vez, falar de maneira
significativa sobre o passado do universo.
Tempos depois, Alexander Friedmann e George
Lemaitre, trabalhando nas equações de Einstein descobriram que o universo está
se expandindo, então, em 1929, Edwin Hubble, mediu o desvio para o vermelho na
luz de galáxias distantes. Esta evidência EMPÍRICA não apenas confirma a
expansão contínua do universo, mas que ele veio à existência a partir de um
ponto singular no passado finito. Chamamos isto de ponto de singularidade. Foi
uma descoberta monumental, quase além da nossa compreensão! Entretanto, nem
todos aceitaram essa ideia, então, não demorou muito para começar a surgir
modelos alternativos desta teoria, mas TODOS ELES FALHAM em suportar o teste do
tempo. Recentemente, três cosmológicos proeminentes(Arvind Borde, Alan Guth e
Alexander Vilenkin), provaram que qualquer universo que esteja se expandindo ao
longo de sua história, não pode ser eterno no passado, mas deve ter um início
absoluto. Isto e aplica, até mesmo, a teoria do multiverso(se é que existe).
Isto significa que os cientistas não podem mais se esconder atrás de um
universo com passado eterno. Eis uma citação: "Não há como fugir, eles têm
de enfrentar o problema do começo cósmico" (Alexander Vilenkin).
Qualquer
modelo de teoria adequado deve incluir um início(assim como o modelo padrão). É
totalmente plausível então que as DUAS PREMISSAS do argumento são verdadeiras,
e isto significa que sua conclusão também deve ser verdadeira: O UNIVERSO TEM
UMA CAUSA. E, uma vez que, o universo não pode causar a si mesmo, a sua causa
deve estar além do espaço-tempo do universo. Esta causa deve, necessariamente, ser:
- Não-espacial: Porque o espaço se originou no momento da expansão do universo(Big Bang).
- Atemporal: Porque o tempo se originou no momento da expansão do universo(Big Bang).
- Imaterial: Porque se a causa fosse material, então o que entendemos por Universo(realidade material e física) já existiria, caindo em contradição ao falar de
"causa para o Universo". Existir uma matéria anterior ao surgimento da
matéria é, obviamente, uma contradição lógica. Portanto, se há uma causa
primeira, ela deve ser imaterial.
- Não-causada: Porque, se esse algo é atemporal, logo
deve ser eterno e se algo é eterno, logo não necessita de uma causa, pois é
auto-existente, ou seja, não teve um inicio e não terá fim.
- Inimaginavelmente Poderosa: Porque é necessário um poder, uma inteligência e uma sabedoria além da
nossa compreensão para tal feito.
O que essa causa parece pra você?
Ainda sim, podemos inferir outras coisas sobre esta causa utilizando a dedução lógica. Ele deve ser:
- Onipresente: Porque criou o espaço e, pela lógica, não pode ser por ele limitado.
- Onisciente: Apenas um ser cognitivo pode criar um
outro ser cognitivo.
- Singular: Porque é inconcebível, pelas leis
da lógica, a existência de dois infinitos.
- Pessoal: Na causação evento-evento, um evento causa outro. Por exemplo, o tijolo jogado no vidro da janela faz com que o painel quebre. Este tipo de relação causal envolve claramente um começo do efeito no tempo, uma vez que é uma relação entre eventos que ocorrem em momentos específicos. Na causação estado-estado, um estado de coisas faz com que outro estado de coisas exista. Por exemplo, a água ter uma certa densidade é a causa da madeira flutuando na água. Neste tipo de relação causal, o efeito não precisa ter um começo: a madeira poderia, teoricamente, estar eternamente flutuando na água. . . . Agora, a dificuldade que surge no caso da causa do início do universo é que parece que temos um caso peculiar de causação estado-evento: a causa é um estado atemporal, mas o efeito é um evento que ocorreu em um momento específico no passado finito. Tal causação estado-evento não parece fazer sentido, uma vez que um estado suficiente para a existência de seu efeito deveria ter um estado como o seu efeito. Parece haver apenas uma maneira de sair deste dilema, e isso é dizer que a causa do começo do universo é um agente pessoal que livremente escolhe criar um universo no tempo. Os filósofos chamam esse tipo de causação de "agente causador", e porque o agente é livre, ele pode iniciar novos efeitos ao trazer livremente condições que não existiam anteriormente. (Reasonablefaith.org)
Desta forma, percebe-se que seja perfeitamente racional
e razoável chamar essa causa de Deus. Perceba que, até aqui, não há alegação da
existência de um Deus específico, somente de Deus. Agora vamos analisar algumas possíveis objeções a este argumento(se é que ainda existem):
Se Deus existe, quem
criou Deus? A pergunta é ardilosa porque escorrega na falsa suposição de que
Deus vem de algum lugar e depois pergunta que lugar seria este. A resposta é
que nem a própria pergunta tem sentido. É como se perguntássemos: “Como é o
cheiro do azul?” Azul não está na categoria de coisas que têm cheiro, então a
pergunta é, em si, errônea. Da mesma forma, Deus não se encontra na categoria
de coisas que são criadas ou que vêm a existir, ou são causadas. Deus é
“não-causado” e “não-criado”: Ele simplesmente existe porque é necessário em sua própria existência.
Mas, como sabemos disso?
Bem, sabemos que, do nada, nada pode surgir. Então, se alguma vez já houve um
tempo em que não existia absolutamente nada, então nada jamais viria a existir.
Mas as coisas existem. Por isso, uma vez que nunca pode ter havido o nada
absoluto, alguma coisa deve ter sempre existido. Esta
coisa que sempre existiu é o que chamamos Deus. Vale lembrar também que Deus não COMEÇOU a existir. Por ele ser ETERNO (devido ao fato de não estar submerso no tempo, que por sua vez, veio a existir durante a expansão do universo), ele NÃO TEVE UM COMEÇO. Veja que, portanto, a PREMISSA
1 CONTINUA DE PÉ. Um fato interessante é que sua eternidade é, curiosamente,
sustentada pela bíblia: "Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração
em geração. Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de
eternidade a eternidade, tu és Deus. (Salmo 90:1-2)"
Mas se o infinito não
existe, como pode Deus existir? Deus é definido como infinito de forma qualitativa e não de forma quantitativa como comprimento, idade ou número de hóspedes em um hotel, ou seja, o infinito só significa coisas como: Benevolência, Onisciência, Onipotência, et cetera. Nem mesmo faz sentido definir Deus quantitativamente já que ele é imaterial e atemporal.
Conclusão e considerações finais
Concluímos, portanto, que as três premissas do argumento se sustentam à luz da lógica. E não há "Deus das lacunas"
neste argumento porque não é um argumento científico, mas sim filosófico. As
implicações teológicas só surgem NESSE CONTEXTO. Isto é metafísica(Além da
física). Então, fica provado que não há “Deus das lacunas”, visto que Deus não é
uma entidade científica. Um outro fato que deve ser dito é que a melhor ciência
atual que temos torna a premissa dois mais plausível que implausível, o que
não só mantém toda a argumentação de pé, como também reforça a ideia de Deus. Por fim, eis aqui, entre muitas, uma boa razão
para crer em Deus.
106 comentários
Olá amigo tudo bem? Espero que sim, veja este link: http://www.bulevoador.com.br/2010/03/deus-religiao-e-argumentos-i/ depois me diga o que achou dos argumentos.
ResponderExcluirTodos esses argumentos são fraquíssimos e foram todos refutados aqui no blog. Futuramente, irei organizar melhor as postagens de forma que fique mais dinâmico e de fácil acesso.
ExcluirO argumento da primeira causa
ResponderExcluirO argumento da primeira causa tem a vantagem de ser dedutivo, ao contrário do argumento por analogia anterior. Eis uma das suas versões:
Todos os acontecimentos têm uma causa.
Logo, há uma causa para todos os acontecimentos.
Se este argumento fosse válido, seria muitíssimo poderoso. Baseia-se numa ideia originalmente avançada por Aristóteles (384-322 a.C.), se bem que não exactamente nesta forma, e foi depois desenvolvido por Tomás de Aquino (1225-74), sendo uma das suas Cinco Vias (cinco argumentos a favor da existência de Deus).
Infelizmente, o argumento é falacioso: a conclusão não se segue da premissa. Chama-se hoje “falácia da inversão dos quantificadores” a este tipo de argumento: a conclusão inverte a ordem dos quantificadores relativamente à premissa, e este tipo de inversão é falaciosa. A forma lógica falaciosa do argumento é a seguinte:
“x $y Cyx
? $y “x Cyx
Qualquer pessoa pode compreender a falácia se pensar noutro argumento exactamente com a mesma forma lógica, mas com uma premissa verdadeira e uma conclusão falsa:
Todas as pessoas têm um nariz.
Logo, há um nariz que todas as pessoas têm.
Pensa-se por vezes que quando um argumento é inválido a sua conclusão é falsa. Isto é uma confusão. Tudo o que mostramos quando mostramos que um argumento é inválido é que a premissa ou premissas não justificam a conclusão; mas não mostrámos que a conclusão é falsa. A conclusão pode muito bem ser verdadeira. O que se passa é que o argumento, sendo inválido, não nos dá qualquer razão para pensar que a conclusão é verdadeira. Se pensamos que a conclusão é verdadeira, tem de ser por outra razão qualquer.
Lamentavelmente, ele parece não saber que o argumento da causa primaria se refere à Lei da Causalidade. Ele foi demonstrado de forma totalmente equivocada. O raciocínio é traduzido na afirmação de que toda coisa finita ou contingente é causada agora por algo além de si mesma. O próprio Kalam é uma demonstração válida do princípio da causalidade:
Excluir1- Tudo que começa a existir tem uma causa.
2- O Universo começou a existir.
3- Portanto, o Universo teve uma causa.
A ele, resta duas alternativas: Refutar a Lei da Causalidade ou refutar a premissa 1 e 2 do Kalam. Esperemos.
http://m.youtube.com/watch?v=XUZbvczf_v0
ExcluirAmigo, um ateu estudante de física havia me dito que EXISTIA UM OVO primordial infinitamente quente infinitamente denso... num dado momento ele se instabilizou e expandiu... essa expansão se chama big bang ... mas antes tudo já existia estava la não surgiu do nada...essa conclusão é verídica amigo?
ResponderExcluirBom dia. Bem, esse ovo primordial infinitamente quente e denso que expandiu, se chama singularidade cosmológica. Não só toda matéria e energia mas também o próprio tempo e espaço passaram a existir nessa singularidade. Antes disto, literalmente nada físico existia, pois a singularidade é o PONTO inicial do Universo.
ExcluirEle disse que tudo já existia, mas vejamos: se não existia nenhuma entidade ontológica, e o nada não criou o Universo, significa que o PRÓPRIO Universo, que não existia, é o responsável por sua passagem à existência através da singularidade (que também é matéria/energia). Pode a matéria e a energia dar origem à matéria e energia? Se for assim, caímos em uma sucessão de causas sem fim: "Qual foi a matéria que deu origem a matéria?" E por aí vai... Essa visão é logicamente incoerente. Para o Universo ser sua causa, ele deve ser ou logicamente ou temporalmente anterior a si mesmo. Mas obviamente é impossível que algo seja anterior a si mesmo, pois nesse caso ele já existiria. Logo, a auto-criação é impossível.
Se a causa fosse material/energética (ovo cósmico), então o que entendemos por Universo(realidade material e física) já existiria, caindo em contradição ao falar de "causa para o Universo". Existir uma matéria anterior ao surgimento da matéria é, obviamente, uma contradição lógica. Portanto, se há uma causa primeira, ela deve ser imaterial. A única opção logicamente possível é: O Universo emergiu de alguma substância não-física, de natureza ontológica, que existia naquele estado.
Amigo boa noite, o que acha do que este site diz: http://www.deusesereligioes.com.br/index.php/ateismo/item/1173-seis-explicacoes-fundamentais-para-entender-o-big-bang ?
ResponderExcluirBoa noite. Simplesmente, não há divergências com relação a Deus. O artigo é até interessante, porém, há alguns enganos. O mais proeminente está explicitado neste trecho:
ResponderExcluir"Segundo, o nada cria sim reações quando reage com o nada. Na mecânica quântica, por exemplo, partículas subatômicas surgem e desaparecem simplesmente do nada a todo instante. Esta ideia de que nada surge do nada (que é uma ideia de filósofos antigos como Aristóteles) já caiu por terra na década de 50."
Já foi dito aqui que o "nada" para a física não é realmente um "nada", mas sim um mar de energia estruturado e sujeito às leis da física. Dizer que as partículas virtuais surgem do nada no meio do Universo é simplesmente BIZARRO, pois se elas surgem dentro do Universo elas surgem dentro do ser. Na verdade, eles queriam dizer que essas partículas deveriam surgir sem uma causa específica ou "aleatoriamente", mas não a partir do “nada”. No entanto, o que existe na Física Quântica é o princípio do Indeterminismo, pelo qual não conseguimos saber ou prever de forma “fixa” os comportamentos das partículas pela alteração do observador, e o fato dos seres humanos não terem uma barreira epistemológica para encontrar uma causa para um determinado evento não significa que ele tenha surgido aleatoriamente. O que existe a partir daí são interpretações "indeterministas" ou deterministas desses dados. Por fim, a máxima "Ex nihilo nihil fit" de Aristóteles ainda está de pé, pois não há absolutamente NENHUMA prova, empírica ou lógica, que o contrário possa ocorrer.
Afinal, a ideia de tudo vir a ser do nada é ilógica!
ExcluirAndrei Santos, gostaria que analisasse este link: http://www.gotquestions.org/Portugues/argumento-existencia-Deus.html
ResponderExcluirEm um trecho, é afirmado que na Lei da Causalidade consta que "o efeito se assemelha à causa". Está correto? E em seguida é apresentado várias conclusões sobre Deus a partir de sua criação (como você fez, mas foi acrescentado mais). Todas as conclusões estão corretas?
Além disso, foi afirmado no site também que "a mente vêm antes da matéria". Procede?
Boa tarde, Josué Max. Bem, com relação à Lei da Causalidade, Descartes responde: effectus similis est causae. (AT V 156: CSMK 340). "[...] Pois onde mais, pergunto eu, o efeito poderia adquirir sua realidade senão na causa? E como poderia a causa conferir realidade ao efeito se não a possuísse? (AT VII 40: CSM II 28). DICIONÁRIO DESCARTES - John Cottingham.
ExcluirCom relação às conclusões sobre Deus a partir de sua criação, são deduções logicas e corretas, portanto, livre de erros. Somente o argumento da moral que precisa estar contextualizado (sugiro a leitura do meu artigo "O dilema moral do ateísmo". Enfim, ao meu ver, todas as conclusões estão corretas. Por último: Sim, a mente vem antes da matéria porque, antes de se alocar no natural, está em relação direta com a metafísica., isto é, a mente opera em uma instância além do natural.
A Causa primeira, ele divide várias OBRIGATORIEDADES desnecessárias:
ResponderExcluir1-Tudo o que começa a existir TEM uma causa.(aqui ele adivinha que há uma causa, das coisas aparecerem do NADA, bom essa causa só poderia ser o NADA nesse argumento)
2-O Universo COMEÇOU a existir(na minha opinião NÃO, o universo simplesmente é oque existe).
3- Portanto, o universo tem uma CAUSA(bom oque seria essa causa se a lógica de nada existir, é NADA, a lógica é a ausência de causa, isso cai no paradoxo de refutar a própria primeira causa).
"Ateístas têm afirmado que o universo é eterno, mas a segunda lei da termodinâmica nos diz que o universo está lentamente perdendo energia utilizável."
bom para quem não conhece a termodinâmica, seria fácil perceber que religiosos apenas escolhe as partes interessante, já que a A Primeira Lei da Termodinâmica, comumente conhecida como a Lei da Conservação da Matéria, afirma que a energia/matéria não pode ser criada(chora criador) nem pode ser destruída. A quantidade de matéria/energia continua a mesma. Ela pode mudar de sólida para líquida para gás para plasma e começar de novo, mas a quantidade total de matéria/energia do universo permanece constante. - See more at: http://www.allaboutscience.org/portuguese/segunda-lei-da-termodinamica.htm#sthash.OshiNEFm.dpuf,
Segunda Lei da Termodinâmica - Aumento da Entropia
A Segunda Lei da Termodinâmica é comumente conhecida como a Lei do Aumento da Entropia. Embora a quantidade permaneça a mesma (Primeira Lei), a qualidade da matéria/energia se deteriora progressivamente ao longo do tempo. Como assim? A energia utilizável é inevitavelmente usada para o crescimento, produtividade e reparação. No processo, a energia utilizável é convertida em energia inutilizável. Assim, a energia utilizável é irremediavelmente perdida na forma de energia inutilizável. - See more at: http://www.allaboutscience.org/portuguese/segunda-lei-da-termodinamica.htm#sthash.OshiNEFm.dpuf
Relação da Entropia com um início...
As implicações da Segunda Lei da Termodinâmica são consideráveis. O universo está constantemente perdendo e nunca ganhando energia utilizável. Podemos concluir logicamente que O universo teve um momento de "entropia zero" (seu estado mais ordenado possível, isso não significa que o NADA absoluto existia, pois o mesmo significaria a negação da existência de qualquer coisa, ou que ele veio da inexistência, a termodinâmica também não afirma que o estado ORDENADO era atemporal/exo-espacial já que, a ideia de Entropia é um raciocínio de volta para o passado, até aonde não haveria caos mas perfeita ordem, a ideia que mais se encaixa aqui é o BigBang(parece que não haverá conflito com essa ideia),o BigBang é o que melhor representa a entropia, em outras palavras o cosmo era unificado e uniforme, e ele se expande no infinito, gerando gradativamente Caos o universo se tornará como ovo batido ao ponto homogêneo de novo, até o momento em que nada se formará, e a energia volta para estaca Zero, sem mais, sem causa mágica ou nessecidade de outro universo, e sem voltar atrás da Primeira Lei da Termodinâmica que diz que no Universo não é criado, nada se cria ou destrói ou desaparece, apenas se transforma). - See more at: http://www.allaboutscience.org/portuguese/segunda-lei-da-termodinamica.htm#sthash.OshiNEFm.dpuf
continua...
continuando:
Excluir"Não há como fugir, eles têm de enfrentar o problema do começo cósmico" (Alexander Vilenkin).
eu não defendo a visão/crença de universo(tudo que existe) eterno, mas tenho que AFIRMAR que foi a única que se manteve coerente,
porquê, diferente de outras conversas onde o termo Universo é misturado com cosmo ou tecido tempo-espaço, aqui para min, Universo é tudo que existe, simples assim, isso inclui todos eixos cartesianos, espaço e tempo, e cosmo(toda matéria), e quando eu me refiro a todo espaço sideral e todas galáxias e estrutura espacial como conhecemos hoje, eu chamo de Cosmo, assim Tudo que existe Continuaria a Existir porém sofrendo mudanças, transformação, matéria se convertendo em energia,
e no mais extremo das teorias seus espaço-tempo sofresse alterações radicais.
assim o correto da afirmação seria:
o cosmo perde energia que se transforma em energia inutilizável, mas no Universo o valor continua o mesmo, pois o Universo sempre se mantém o mesmo, oque existe existe e oque não existe não existe, o cosmo pode vim a se forma ou ser destruído(oque significaria uma transformação radical da estrutura do espaço), mas o universo continua.
essa alegação se encaixa perfeitamente na ideia do BigBang e da Morte fria do Cosmo, mas o TODO continua a existir, apenas oque há dentro dele que sofre transformação, mudança, em nenhum momento se apelou para o fato de perder energia significar indo para o NADA, desaparecendo magicamente, nem aparecendo misteriosamente ou apelando para divindades.
então para min se "Algo" ainda existe, mesmo que esse "algo" seja desconhecido, apenas o lugar para onde manda as coisas que desaparece e aparece do NADA, então Universo ainda existe e não veio do NADA nem Surgiu, apenas ouve mudança nas substância do cosmo talvez apelando para outra dimensão(dimensões extra assim como cosmo ainda existe no mesmo universo, mas não é o universo ou fora do Universo), o Universo(considerando Universo tudo que existe ou a própria existência) apenas sofreu mudança na sua estrutura, mas continua sendo o mesmo Universo, sem mais, sem menos(devo lembrar que universo é um conceito, não um objeto tangível nem um lugar como uma caixa, é mais pra uma teoria dos conjuntos na lógica, afirmar que o universo é por exemplo a partícula do BigBang é o mesmo que dizer que Infinito é um numero, e ainda dizer que é o número um, sendo apenas conceito).
"Imaginemos uma situação hipotética onde você é um jogador de futebol que irá cobrar uma penalidade. No gol há um goleiro muito bom que SEMPRE acerta o canto no pênalti. Você sempre vai escolher livremente o canto que irá cobrar a penalidade e o goleiro sempre terá o palpite certo, ou seja, ele sempre irá agarrar a bola. Mas isso não significa que ele determinou o canto ao pular. Não foi ele que determinou o canto, ele somente adivinhou muito bem. O pulo do goleiro não determina a ação livre do batedor, que é você."
Excluirbom nada haver, oque diferencia o jogador de uma divindade onisciente e onipotente, é que enquanto esse jogador TENTA prever a jogada(nada diz se ele vai acertar, apenas sua reputação), a divindade absoluta, seria hipoteticamente criador do jogo do destino e da previsão, que determina inclusive seu fim, que acontece apenas sua vontade, ou não, ele é impotente para o tal(pois acontece o mal e ele criou ou o mal apareceu do nada???) no fim na tentativa de derubar o controle absoluto divino acaba de refutar os atributos mais exagerado e aclamado desse ser, como controle da predestinação, tudo em seus planos, tudo ele criou, ele sobre todas coisas etc...
O Argumento Cosmológico Kalam trabalha com deduções lógicas, e não com adivinhações. Não se adivinha que há uma causa, mas sabe-se que é uma necessidade lógica. Você acabou de cuspir na cara da metafísica. Lembre-se: ex nihilo nihil fit. (Nada vem do nada!) Como o nada pode ser a causa de algo se o mesmo não existe? O nada simplesmente não é. É algo que não tem potencialidade ou predicado positivo. Dito isso, do nada, nada pode surgir. Se alguma vez já houve um tempo em que não existia absolutamente nada, então nada jamais viria a existir. Mas as coisas existem. Por isso, uma vez que nunca pode ter havido o nada absoluto, alguma coisa deve ter sempre existido. Isso é metafísica básica.
ResponderExcluirNo que concerne ao Universo, estamos falando de Entropia e transformação de energia! Quanto maior a desorganização e a quantidade de energia transformada em calor, maior é a entropia. A energia térmica é o último estágio de “energia utilizável”, pois todas as formas de energia (mecânica, elétrica, etc.) tendem espontânea e integralmente a se transformar em energia térmica que se dissipa no universo. Esse processo e considerado irreversível, pois transformação inversa não acontece naturalmente. Só ocorre em máquinas térmicas e essas possuem baixo rendimento. A segunda lei da termodinâmica, que pode ser entendida como PRINCÍPIO DA DEGRADAÇÃO DA ENERGIA, diz que é impossível que uma máquina tenha 100% de rendimento, ou seja, sempre haverá perda de energia para o ambiente. É disso que estamos falando, da perda da energia utilizável. Você beirou à loucura ao se AUTO-REFUTAR. Pelo visto, você concorda comigo:
“Segunda Lei da Termodinâmica - Aumento da Entropia: A Segunda Lei da Termodinâmica é comumente conhecida como a Lei do Aumento da Entropia. Embora a quantidade permaneça a mesma (Primeira Lei), a qualidade da matéria/energia se deteriora progressivamente ao longo do tempo. Como assim? A energia utilizável é inevitavelmente usada para o crescimento, produtividade e reparação. No processo, a energia utilizável é convertida em energia inutilizável. Assim, a energia utilizável é irremediavelmente perdida na forma de energia inutilizável; Relação da Entropia com um início. As implicações da Segunda Lei da Termodinâmica são consideráveis. O universo está constantemente perdendo e nunca ganhando energia utilizável. Podemos concluir logicamente que O universo teve um momento de "entropia zero" (seu estado mais ordenado possível, isso não significa que o NADA absoluto existia, pois o mesmo significaria a negação da existência de qualquer coisa, ou que ele veio da inexistência, a termodinâmica também não afirma que o estado ORDENADO era atemporal/exo-espacial já que, a ideia de Entropia é um raciocínio de volta para o passado, até aonde não haveria caos mas perfeita ordem, a ideia que mais se encaixa aqui é o BigBang(parece que não haverá conflito com essa ideia),o BigBang é o que melhor representa a entropia, em outras palavras o cosmo era unificado e uniforme, e ele se expande no infinito, gerando gradativamente Caos o universo se tornará como ovo batido ao ponto homogêneo de novo, até o momento em que nada se formará, e a energia volta para estaca Zero, sem mais, sem causa mágica ou necessidade de outro universo, e sem voltar atrás da Primeira Lei da Termodinâmica que diz que no Universo não é criado, nada se cria ou destrói ou desaparece, apenas se transforma).”
Isso é exatamente o que o Argumento Cosmológico Kalam diz. Esse é o mal de colar textos sem antes ler.
Um universo eterno é coerente? O Big-Bang veio demonstrar um, haja vista que o tempo e o espaço começaram a existir na singularidade cosmológica, e você vem me dizer que tal visão é coerente? Lamentável. Além do mais, devo ressaltar que você escreve de forma muito confusa, impossibilitando quase que completamente a compreensão textual.
ResponderExcluirO objeto de discussão aqui é o algo que existe além do mundo físico. O curioso é que em nenhum momento você postulou uma causa para o Universo. Ele simplesmente existe e pronto? Eu forneci objeções que refutam claramente uma visão naturalista. Se o universo não pode se auto-criar e não é eterno, logo, como ele surgiu? Você simplesmente falar que ele existe e pronto não ajuda em nada a sua visão, mas apenas demonstra que você não têm respostas.
Ignorando o fato de que o seu texto nada tenha a ver com a postagem, ainda assim, irei responder. Você percebeu que está comparando Deus com um ser humano? Você compreende que isso é apenas uma analogia? Não tem essa de jogo do destino e previsão. Deus, por ser onisciente, só tem a capacidade de conhecer toda e qualquer verdade. Não há determinação. Eu só consegui entender até aí, pois o seu texto é EXTREMAMENTE CONFUSO. Frases desconexas, ausência de coerência e propósito... Assim fica muito complicado de se manter um diálogo.
ResponderExcluirhttp://tratadonaturalista.blogspot.com.br/2013/01/uma-falha-no-argumento-cosmologico.html?m=1
ResponderExcluirTal falha é explícita ou viável?
http://tratadonaturalista.blogspot.com.br/2013/06/craig-kalam-e-mecanica-quantica.html?m=1
ResponderExcluirAndrei Santos, boa noite, tudo jóia? Certo, indo direto ao ponto, gostaria de lhe perguntar: Já leu estes posts a respeito do tratado naturalista? Gostaria que oferecesse uma resposta a eles.
ResponderExcluirNão são palavras do SnowBall, são minhas palavras, as quais o dito cujo compartilha, que por sua vez, foram baseadas no pensamento de filósofos como W.L Craig e Alvin Plantinga.
ExcluirEspero que não tenhas entendido mal, mas eu gostaria que você lesse os dois textos e tirasse SUAS próprias conclusões.
ExcluirO nada é a definição do não existe (Afinal é um conceito da negação de quaisquer quantificações). O texto só dá a entender que é possível vir a existência entes SEM CAUSA e não do NADA.
ExcluirBem, além de afazeres acadêmicos eu, sozinho, tenho de responder a mais de 50 textos, logo, por isso a demora. Espero que entenda o fato de eu responder aos poucos e com textos prontos, pois o mesmo, ao meu ver, já responde a questão. Enfim, se queres que eu responda com minhas próprias conclusões, que assim seja.
ExcluirEntenda que o nada é simplesmente a "não-existência", e não uma negação de quantificações. O nada é algo que não possui propriedade alguma. Ele é simplesmente definido como a não-existência. O texto dá a entender que não é possível a existência surgir da não-existência. É uma consequência lógica. Como algo que existe pode surgir daquilo que não existe? Este é um dos princípios fundamentais da metafísica. Ex nihilo nihil fit.
As partículas virtuais que o texto cita, não surgem sem causa, mas sim sem uma causa APARENTE. Nesse sentido, não estamos em posição epistemológica para concluir alguma coisa. Ainda assim, algo que surge sem uma causa aparente, deve surgir em algum lugar. Onde as partículas virtuais surgem? No vácuo quântico. E o mesmo não é o "nada". Em síntese, temos partículas que surgem sem uma causa aparente dentro daquilo que já existia. A chave aqui é a causalidade. Partículas virtuais, por mais indeterminadas que sejam, ainda assim, englobam a fisicidade. Não faz sentido falar em partículas virtuais a não ser que as mesmas não tenham origem natural. Como poderíamos sugerir uma causa para todo o natural se apelarmos para algo que surge dentro da mesma? Entendeu agora como não faz sentido? Esse é um erro que muitos naturalistas compreendem, mas insistem em cometer. Só há duas possibilidades lógicas: ou a natureza existe desde sempre (sempre existiu) ou ela surgiu de algo extra-natural.
ExcluirEm outras palavras, a causa é apenas desconhecida a respeito de partículas virtuais e decaimento radioativo, certo? Não quer dizer ABSOLUTAMENTE nada a respeito que as partículas vieram a existência sem causa. Apenas parece, mas não quer dizer, né? Não podemos inferir que as partículas surgiram sem explicação (significa que NÃO sabemos ainda como elas chegaram a existir). Em outras palavras, somente o argumento da contingência já refuta a objeção quântica, é isso? Analisei suas respostas e resumi pelo que bem entendo, espero que esteja tudo esclarecido. Abraços. Estarei esperando sua resposta.
ExcluirPara tudo que existe HÁ uma explicação para sua existência. Se isso for ao menos plausível de se considerar a objeção quântica falha e não possui fundamento sólido, o que acha a respeito?
Excluirhttps://m.youtube.com/watch?v=Bd3BmbYwwdg
ExcluirSe considerarmos que há coisas existentes sem causa seria a refutação da PRÓPRIA CIÊNCIA! Afinal, antes de Bacon, Aristóteles definia a ciência como conhecimento PELAS CAUSAS do mundo natural, sendo isto verdadeiro, já refuta a objeção quântica. O conhecimento PELAS CAUSAS prevaleceria sobre os enganos de nossas opiniões infundadas.
ExcluirSe a objeção quântica é verdadeira e a premissa 1 for falsa, podemos concluir que não há RAZÃO ALGUMA para se crer no escopo científico (Naturalismo epistemológico), afinal de contas, o determinismo científico resumidamente é TUDO QUE HÁ NA NATUREZA TEM UMA CAUSA PARA PODER EXISTIR. Deus, antes do argumento cosmológico atual, já era definido como um ser que TEM DE SER e NÃO PODE DEIXAR DE SER, ora, significa que ele não poderia deixar de existir, afinal, contrariaria a tese de sua eternidade, se Deus fosse contigente, isto é, fosse o que PODE SER DE UM JEITO OU DE OUTRO ele não seria sequer criador! Voltando para a ciência, a ciência naturalista é puramente determinística, ora, se não partisse do pressuposto que para existirem coisas, deve haver causas antecedentes ou antecessoras, seria IMPOSSÍVEL estabelecer leis nas ciências naturais! A física, química, biologia etc. Foram constituídas há séculos na medida em que identificam relações constantes e necessárias entre fenômenos. Não haveria conhecimento científico naturalista algum se os fenômenos físicos fossem contingentes, ora, se pudesse acontecer de um modo ou de outro. A ciência é resumidamente o conhecimento das causas do mundo natural ou externo. Por isso, se há entes que existem sem causa alguma, a ciência seria inútil. A objeção quântica, caso seja verdade, destruiria o próprio princípio causal científico. Neo ateus não estão somente deturpando o escopo da ciência, como estão contrariando sua principal tese (no caso das ciências naturais).
Excluirhttps://m.youtube.com/watch?v=jbA_bdxCLsg
ExcluirDe fato, muito bem colocado. A partir da barreira epistemológica que há entre nós e o vir a conhecer determinada causa, alguns naturalistas concluem, a partir desta impossibilidade, que as partículas virtuais surgem sem uma causa. Esta é uma conclusão obviamente falaciosa. É por isso e pela inadequação do uso do termo "nada" que considero toda a objeção extremamente falaciosa. Negar o princípio da razão suficiente é negar a própria razão.
ExcluirPois é! O neo Ateísmo se diz estar do lado da ciência, porém, estão, ironicamente, destruindo o próprio conceito de ciência! A ciência está corroborando a fé num criador (seja qual for, deísta ou teísta).
ExcluirIsso, de maneira alguma, significa que o método científico é teísta (Só quer dizer que a ciência assume pressupostos contrários a ideia de que algo possa surgir sem causa)
ExcluirO que começa a existir, vir à existência deve possuir uma causa, mescla o argumento com o argumento da contingência que está tudo certo. Não existe essa história de que há coisas que não precisam de explicação.
ExcluirComo a objeção quântica refuta a si mesma, a única alternativa razoável para o ateu seria o universo ser eterno (Hipótese altamente questionada).
ExcluirSou ex ateu, abandonei o Ateísmo após ler o livro de Kraus, enfim, se o Ateísmo é essencialmente subjetivismo absoluto, valores como dignidade não existem (é puramente ilusório e conveniente), não acho isso coerente.
ExcluirValores objetivos existem, exemplos inquestionáveis seriam dignidade, tolerância e respeito (qualquer pessoa que praticamente é ética sabe disso inconscientemente).
ExcluirSe moralidade não fosse objetiva (não eliminando a possibilidade dela ser puramente conveniente) há uma objeção fatal: porque dilemas morais existem?
ExcluirOs dilemas morais são a prova de que há uma objetividade de valores. Interessante saber que é ex-ateu e a leitura do Krauss foi fundamental nessa mudança de posição.
ExcluirO livro de Kraus a respeito de física é excelente (Afinal, ele possui PhD) mas comparar vácuos de estado com nada é besteira. Pior é o slogan: "Porque há criação sem criador". Como isso é possível?! Absurdo do cacete! Seria o mesmo que dizer: " nasci sem a necessidade de meus pais". Falo nada...
ExcluirExatamente! Eu fico abismado com qualquer afirmação do tipo! hahahaha
ExcluirLiberdade de escolha a respeito de nossas ações evidencia o absurdo que seria o naturalismo metafísico. Ao meu ver, os que se salvam do naturalismo metafísico são somente panteístas.
ExcluirO objetivo de Kraus de refutar o argumento cosmológico falha bonito até com filósofos ateus. Pior é a afirmação 2+2:5! PQP!
ExcluirNaturalistas se contradizem até mesmo quando afirmam sua posição, haja vista que todo o processo de pensamento é fundamentado e sujeito às leis físico-químicas. Se há a liberdade para questionar o naturalismo, logo, o absurdo fica evidente. Realmente, é um atentado à razão.
ExcluirUm universo que surgiu do NADA seria traduzido como um universo que surgiu sem explicação ou talvez Deus, um delírio 2.0 hahaha.
ExcluirOuvi dizer que até Quentin Smith criticou Kraus. Num debate com Craig ele falou a respeito das partículas "não causadas".
Excluir11 Argumentos Cosmológicos Kalam a Favor do Ateísmo
ExcluirQuentin Smith se contradiz em sua defesa neste post.
Como você mesmo disse, o naturalismo metafísico é um absurdo (pior se ele for verdade). Afinal, a vida é um ABSURDO sem Deus, Nietzsche defendeu isso.
Excluirhttp://m.youtube.com/watch?v=vSYiQuugtzs
ExcluirAndrei Santos, um amigo agnóstico me mandou este vídeo: o que achas?
Acreditar no que Kraus diz a respeito de filosofia é o mesmo que acreditar no que Craig diria a respeito de física. Ambos podem emitir opiniões sobre o assunto, mas nenhum está qualificado para discutir a profissão do outro com propriedade. Kraus é somente um excelente cosmólogo e SÓ ISSO.
Excluirhttp://www.universoracionalista.org/refutando-o-argumento-cosmologico-de-kalam/
ExcluirMas que diabos! Até filósofos ateus sabem que Deus seria um motor imóvel, causa necessária, ato puro, etc. E essa "refutação" consiste num típico "Quem criou Deus"? Pior é acharem que comete petição de princípio
Excluirhttps://willianpabloo.wordpress.com/2014/11/20/nao-o-universo-racionalista-nao-refutou-o-argumento-cosmologico-de-kalam-passou-longe/
ExcluirEsse blogger falou quase tudo. Vou resumir: O QUE NÃO EXISTIA E PASSA A EXISTIR requer uma causa para poder haver vindo a existência. É uma verdade lógica (truísmo).
ExcluirNada pode causar a si mesmo. Se assim o fosse o nada seria "algo" e não nada.
Excluirhttp://www.ruckert.pro.br/blog/?p=3920
ExcluirAté este senhor usa a chamada objeção quântica. A objeção quântica ao argumento cosmológico está virando a famosa pergunta "Quem criou Deus 2.0"?
ExcluirAndrei Santos?
ExcluirSão as mesmas objeções de sempre. Já foram respondidas em vários posts. Realmente, "Quem criou Deus 2.0".
ExcluirA dita "objeção quântica" nada mais é que um atentado aos princípios mais elementares do pensamento racional. A criação ex nihilo é feita no sentido de que antes de algo surgir, absolutamente, nada em termos físicos (matéria, energia, espaço e tempo) poderia, anteriormente, existir. Dito isso, só há duas alternativas logicamente concebíveis:
ResponderExcluir1- O Universo emergiu de alguma substância não-física, de natureza ontológica, que existia naquele estado.
2- O Universo surgiu a partir de absolutamente nada. E É ESSE o maior erro dos ateus! O nada não é material e o nada também não é imaterial, o nada simplesmente não é. O nada absoluto é justamente aquilo que não tem NENHUM predicado positivo. Justamente por isso ele não é algo ontológico.
É uma grande perda de tempo falar em partículas virtuais, pois se elas surgem no vácuo quântico, elas surgem em um mar de energia flutuante dotada de uma rica estrutura e sujeita a leis físicas de diversas espécies. O próprio fato do vácuo quântico ser estudado pela ciência demonstra que ele tem um caráter ontológico, pois assim como a Ciência não pode estudar o "não-cachorro" ou "não-humano", ela não pode estudar o "não-ser". Nesse caso, absolutamente coisa alguma positiva poderia se falar dele. Só poderíamos negar as suas características. Essa é a verdadeira definição do nada. No momento em que os ateus começam a dizer que, por exemplo, a lei da gravidade criou o Universo, eles estarão admitindo que alguma substância ontológica é o estado do qual emergiu o Universo, só discordando qual é a natureza dessa substância. Igualar “Lei da Gravidade” ou “Vácuo Quântico” com “Nada” seria simplesmente uma tolice.
O que existe na física quântica, na verdade, é o indeterminismo, onde partículas virtuais podem surgir sem uma causa específica ou "aleatoriamente", mas não a partir do “nada”. Deste modo, não conseguimos saber ou prever de forma “fixa” os comportamentos das partículas, pela alteração do observador. E o fato dos seres humanos não terem uma barreira epistemológica para encontrar uma causa para um determinado evento não significa que ele tenha surgido aleatoriamente. O que existe a partir daí são interpretações "indeterministas" ou deterministas desses dados. Pura tolice.
Poderia responder com suas palavras e não com as do Snowball? Por favor, não me leve a mal, tá?
Excluirhttp://www.reasonablefaith.org/portuguese/o-argumento-da-contingencia
ExcluirUm outro equívoco gravíssimo com relação ao "começar a existir":
ResponderExcluir"Uma entidade x começa a existir no tempo t"
A princípio de tudo, uma entidade x que não está sujeita ao tempo, não pode começar a existir, muito menos em t, que é, por sua vez, criação de x. Não é preciso nem analisar o resto das premissas.
Por fim, Craig não altera a definição de "nada", pois o mesmo não existe, como já explicado no primeiro comentário. No mais, qualquer dúvida ou algo que eu não tenha respondido, por favor, me informe. Boa noite, obrigado pelos comentários.
Bom sobre a termodinâmica, você praticamente não disse nada, apenas repetiu. termodinâmica = em um ambiente limitado, onde a regra é a energia utilizável(que dá por exemplo impulso e vida ao universo) tende a acabar com o tempo e se tornar energia inutilizável(as coisas vão ficando mais lento e sem energia, até tudo parar).
ExcluirOque eu queria que entendesse aqui é que não é a ciência que diz que o universo foi criado ou veio do nada, até aonde eu pesquisei os físicos só mostra o fato de que a causa é desconhecida,
E justamente essa lacuna é usada para se afirmar absurdos de teorias, e eu não afirmei nenhuma teoria, não serei o culpado da ignorância alheia,
"O objeto de discussão aqui é o algo que existe além do mundo físico.[...] Eu forneci objeções que refutam claramente uma visão naturalista"
Eu queria que você me mostrasse aonde você fornece suas objeções refutando o naturalismo(acredito que seja o anti-metafísico), pois eu não acredito em metafísica(nada contra quem acredite), não acho que a mesma sirva para fundamentar argumentos(só falácias), e até hoje só conheço as falácias, ilusões e contradições da metafísica(algumas vi por parte da parapsicologia)
"O curioso é que em nenhum momento você postulou uma causa para o Universo."
Não sou eu quem criou ou invento as teorias aqui, só aponto as contradições ou afirmações que não se baseiam em uma conclusão objetiva(científica), eu por enquanto sou cético a qualquer teoria inventada sobre a origem do universo sem provas(não cético negativo, mas tipo agnóstico, tô esperando que me prove).
" O Big-Bang veio demonstrar um, haja vista que o tempo e o espaço começaram a existir na singularidade cosmológica, "
Errado, Bom pelo que sei o fato do BigBang diz que no universo todo o cosmo está se expandindo (entropia) e que no passado era tudo mais comprimido, bom até ai a ciência possui evidências factuais, a singularidade está sendo explorada agora pelo físico Lawrence Krauss(o único que vi afirmando "o universo veio do nada"{oque eu acho errado}).
Mas A ciência não afirma que o tempo começou no BigBang, pelo que sei além de existir uma clara diferença de tempo relativo e absoluto,
Definição de Universo:
"O Universo não é usualmente definida como tudo o que existe, tudo o que existe, e tudo o que vai existir. De acordo com a nossa compreensão atual, o Universo é composto por três componentes: espaço-tempo , as formas de energia , incluindo radiação eletromagnética e matéria , e as leis físicas que lhes dizem respeito. O Universo também abrange toda a vida, toda a história, e alguns filósofos e cientistas até sugerem que ela engloba idéias como a matemática.
[...]
O universo observável tem de raio cerca de 46 bilhões de anos-luz,(isso não significa que o universo possua alguma borda ou abóboda após os 92 bilhões ly de diâmetro de espaço conhecido, mas para o bem da ciência o calculo da origem do universo e outro fatores, precisamos considerar até aqui, embora ainda pode ser maior(e está expandindo) baseado nessa limitação que a ciência se apoia no Espaço euclidiano(finito).
Estas observações sugerem que o universo é governado pelas mesmas leis físicas e constantes durante a maior parte de sua extensão e história.
De acordo com o modelo científico vigente, conhecido como Big Bang, o Universo surgiu de um único ponto ou singularidade onde toda a matéria e energia do universo observável encontrava-se concentrada numa fase densa e extremamente quente chamada Era de Planck. A partir dessa era, o Universo vem-se expandindo, possivelmente em curtos períodos (menos que 10−32 segundos) de inflação cósmica.
O cosmo é a totalidade de todas as coisas deste Universo ordenado, desde as estrelas, até as partículas subatômicas."
(https://en.wikipedia.org/wiki/Universe)
-Vou chamar de Universo Absoluto o conceito tudo oque existe,
Excluir-e chamar de Universo relativo aquele que é limitado a nossa noção cosmológica atual.
"Um universo eterno é coerente? O Big-Bang veio demonstrar um, haja vista que o tempo e o espaço começaram a existir na singularidade cosmológica, e você vem me dizer que tal visão é coerente?"(bom vou lhe mostrar que BigBang além de não dizer nada de que ouve um tempo em que o universo não existia, e veio da inexistência ou surgiu magicamente, isso é acrescentado apenas a forma de explicar que "o universo surgiu do nada em uma grande explosão")
qual é origem do tempo? bom antes do Big bang tinha que existir tempo para haver explosão. então qual a sua origem?
seria a teoria do BigBang, Não faz sentido pensar que havia antes do big bang pois o tempo relativo não existia.
Como o tempo é o passar do tempo, valha a redundância, eu não o considero como algo material mas apenas como um fator referencial. Uma espécie de padrão de medida apenas, assim como o metro, os graus da temperatura, medidas de volume, enfim, nada palpável ou material que possa surgir ou ser criado por alguma alteração das forças físicas. Entenda: Sem referências não teríamos nada disso: nem temperatura, nem comprimento, nem peso, nem volume. E nem tempo.
o tempo existe e sempre existiu mesmo sem haver nada nem ninguém para mensurá-lo ou para sentir a sua passagem. Acho uma enorme presunção um homem achar que se uma árvore cair numa floresta e não houver ninguém por perto para ouvir, ela não fará barulho, então na mesma linha de raciocínio se o universo não tivesse surgido, o tempo não seria medido porém continuaria fluindo. Se o universo que conhecemos surgiu é porque alguma coisa mudou antes dele surgir e nada mudaria se não existisse o tempo. O tempo descrito nas leis da física, o Espaço-Tempo de Einstein, provêm da medida da percepção que temos da frequência da evolução da matéria em interação direta com as forças que atuam sobre ela, não diz nada sobre o tempo sem a influência desses fatores que eu chamo de tempo absoluto que não é o mesmo de Newton,
O fato de relógios atômicos medirem tempos distintos um longe ou em órbita e outro perto da Terra me parece devido à influência direta da gravidade e/ou velocidade na frequência do próprio átomo e não uma alteração do tempo em sí.
http://ciencia.hsw.uol.com.br/dilatacao-do-tempo1.htm
http://www.hfleming.com/tempo.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo
Nós possuimos um relógio biológico, não existe passado nem futuro, oque existe é nossas lembranças e expectatívas, além do evento presente, tempo não é uma linha literal, é apenas uma forma de medir o movimento coninuum, marcar os eventos em valores quantitativos, mas sendo direto no significado de tempo, a ausência do tempo é a ausência de evento, é como uma cena parada, tempo não é objeto, por exemplo, na relatividade, a noção de tempo vem do objeto usado como referência e medição, então na relatividade se não existir um objeto que sofra influência do tempo, superficialmente, não existe tempo, oque não existe é o relativo medidor, mas o tempo absoluto continua enquanto há a passagem de algo acontescendo mesmo sem observador.
Excluirainda na ótica Newton falando de espaço relativo e espaço absoluto e relativo, o espaço relativo é a medida que se baseia m algum objeto, como se o espaço fosse objeto, assim vem a noção de que o espaço se espande, mas essa noção está errada, oque espande é o Cosmo(tudo oque há no universo) e não o próprio Universo, nesão oque se expande, é em relação ao oquê? no caso é os elementos e tudo no universo em relação ao espaço e o próprio universo(infinito), há e tem essa, no raciocínio euclediano se considera o espaço finito.
o problema desse raciocínio, é que o Universo deixa de ser um conceito que se refere a tudo oque existe, para ser, uma espécie de universo-partícula como uma caixa fechada, em que algo externo pode criar.
Superficialmente a origem do tempo seria a Teoria do Big Bang. Mas não podemos afirmar com convicção que o tempo surgiu exatamente com o Big Bang, só não podemos saber se o tempo existia antes dele(tempo seria algum evento porêm esses já seria com outra teoria e não a relatividade). Sua pergunta não tem resposta, é como perguntar como as outras leis da física surgiram.
Não houve explosão, houve uma expansão. Para os cientistas seria perda de tempo pensar no que havia antes, afinal se descobrimos não iria fazer diferença. Eu acho esse ponto de vista deles, muito ignorante, não concordo com isso...
mas não é porque por exemplo a causa do bigbang é desconhecida, que iriamos apelar para o NADA.
oque eu quero concluir aqui é que o mesmo pensamento seu de que o BigBang tem que ter uma causa que faz você acreditar em uma divindade, para min faz o contrário, a primeira causa é a mesma coisa que BigBang e coisas vindo do nada,
Excluire sempre a causa da causa será infinito, uma conclusão é de que o universo é infinito, com um efeito dominor doque vem antes do bigBang sem fim.
Antes do BigBang?
se considerarmos, que o tempo e o espaço iniciou no BigBang "com a criação", nos depararemos com algumas contradições:
-ausência de tempo elimina a possibilidade de qualquer evento, já que o tempo seria apenas a medida quantitativa do algo que aconteceu, então para não haver tempo, não pode ter ocorrido nada(em termos absoluto, mesmo que não aconteça nada, o tempo continua).
-multiversos não é atemporal ou exo-espacial, apenas duplica o tempo-espaço, e olha muitos costumam dizer que é o tempo a quarta dimensão, então como pode haver um atemporal, se outro universo seria na realidade o tempo.
-se não existia nada antes do bigbang("só o seu deus") então Deus não era nada(a única coisa que existia), pois algo que fica fora do tempo e não possui espaço(localização, volume, ponto, diâmetro) não é nada.
-a única forma de uma divindade criar o universo(tudo oque existe) seria se a mesma não fosse algo que existisse(fora da existência), oque não é diferente de dizer que não existe.
-ou o Universo apareceu do nada ou ele já existia, apenas sofreu transformação e mudou de nome, nada vem do nada, o universo não seria uma substância, o universo simplesmente é tudo oque existe.
-a existência de algo antes do BigBang sugere que o Universo ainda existia.
-a ideia de deus criar algo, é a mesma ideia do Universo vim do nada, não muda o fato, apenas coloca o porquê ("foi deus"), e de longe não explica nada apenas oferece uma crença(pois dizer que ele tirou do o universo do bolso não significa que o universo não existia, mas essa frase parece como eu disse dizer que o universo é um objeto, partícula ou uma caixa fechada e limitada, é como dizer que infinito é um número{NÃO, infinito não é um número, é um conceito, você pensava que era um número né} logo ou o universo sempre existiu, e não foi criado, ou ele apareceu do nada no "adacadabra").
-O Paradoxo da primeira causa, é de afirmar que TUDO tem que ter OBRIGATORIAMENTE uma causa, e lá na frente(com o achismo do autor dessa teoria) dizer que há algo que não precisa de causa(para min o universo é infinito{o mais provável} e não tem nada externo{oque seria externo?}, o universo não acaba literalmente, mas deixa de formar elementos "o Cosmo") e esse algo atribuindo a primeira causa como exceção mitologicamente é quem?(o já defasado e refutado Deus cristão, que possui mais falácia e contradição que tudo que já vi) revelando as incongruências, o mesmo problema que vocês coloca ao universo, dele ter que ter aparecido do nada por uma causa externa, é o mesmo que poderia ser aplicado ao deus cristão, da mesma forma que para você há algo que sempre existiu, esse algo é o universo(tá no próprio significado), e dizer que o universo deveria ter sido criado(oque não é necessário, muito menos obrigatório, terá que fazer o dobro de malabarismo para sustentar esse argumento) para tentar justificar a existência de nosso universo(físico natural) se cria um além(metafísico) muito mais complexo, apenas joga a peteca, os problemas e tudo para uma outra dimensão, ai a coisa fica tão complexa, que a única justificativa seria a falácia do conhecimento especial+inversão do ônus da prova, que é, a ciência não sabe(deus da lacuna), então prove que estou errado(nem provou que isso existe), é óbvio que a ciência não perderá seu tempo provando que isso não existe, como podemos provar que não Deus no além, se esse além não existe?.
Não misture Religião e ciência:
ExcluirRELIGIÃO: Depende exclusivamente da tua fé. Nada mais. Não há provas. Não há discussões, acreditamos e pronto. Terminou aí. Não podemos 'provar' qualquer coisa sobre religião, pois aceitas as verdades sem questionar, sem duvidar, sem perguntar. Caso comeces a fazer isso, estás perdendo a fé, não faça isso. Acredite.
CIÊNCIA: Depende exclusivamente de duas coisas: Provas e Cálculos.
Tudo o resto é descartado. Relatos, acontecimentos, depoimentos e coisas semelhantes são descartadas quando não vem acompanhadas de provas ou cálculos.
Como podes ver e sentir, não há como você tentar misturar. Estas duas áreas do conhecimento humano trilham caminhos diferentes.
Na ciência:
O big bang iniciou há mais de 13,3 bilhões de anos atrás. Então qualquer indício deste acontecimento se perdeu na poeira do tempo.
Tudo que falarmos antes disto é pura especulação, exercício teórico da mente, nada é certo, apenas hipóteses que nosso cérebro pode imaginar a partir do conhecimento que temos.
E qualquer coisa que eu te falar, será especulação, será apenas hipóteses, sem comprovação.
posso dizer ainda mais, que embora eu diga que universo eterno seja coerente, há muitas outras hipótese possíveis, eu não fecho minha mente, nem de longe afirmo, meus argumentos usado aqui também é uma conclusão racional de que se nada, nada cria, então como pode o universo(tudo que existe), vim da inexistência(ausência de algo, o NADA).
Outra confusão existente, embora Deístas e criacionistas costumam dizer que "Deus" criou o Universo, oque seria "Deus?", nesse termo oque significa?, oque é? do que é feito? aonde ele está? porquê você tem tanta confiança de que está certo?(convicção todas regiões tem, não tem é prova) e se você estiver errado(nem deve fazer diferença)?
eu demorei responder, pois eu pensei que minha resposta tinha sido enviada pelo email, agora percebi que tive que dividir a mensagem em umas 6 partes.
Excluirhttp://m.youtube.com/watch?v=vSYiQuugtzs
ResponderExcluirAlguns neo ateus estão compartilhando este vídeo que contradiz a tese do big bang (Brian Greene é físico), por isso, por ele ter autoridade no assunto estão apelando a ele.
Excluirhttp://m.youtube.com/watch?v=SU-AAJc1ZKs
ExcluirTudo para corroborar sua crença absurda no nada criador...
Excluir"a soma de tudo no universo positivo+negativo = zero"
Excluirporém ambas as frases estão sendo usadas de forma errada,
e assim a ciência estaria se contradizendo,
contradizendo a entropia e contradizendo o principio do "nada é nada, do nada, nada se cria, nada é a ausência, o nada existe como ausência de existência"...
a confusão costuma sempre que há a confusão de termos científicos com palavras vagas e populares,
em ciência a frase "a soma de tudo no universo positivo+negativo = zero" não significa que o "nada misterioso" criou tudo, mas que toda a energia utilizável se subtrai com o meio, repare que em entropia se enfrenta o mesmo problema do paradoxo de zenin "você não pode atravessar um metro, pois antes deve atravessar infinitos em partes", para desfazer o paradoxo de zenin é só dizer que atravessamos sim o infinito pois unidades são divisíveis indefinidamente, e com isso, podemos dizer que a ideia de que tudo tem que ter uma origem é refutada igualmente, pois o universo não encolhe para o momento zero do passado, ele é continuo, esse raciocínio é deformado, devido a orientação do tempo relativo, ligado aos elementos que inicia muito rápido e perde a força com o tempo, e isso induz a ideia de tempo rápido e fraco depois, ou universo concentrado e dilatado, repare que a presença ou ausência de energia não invalida a existência de um lugar independente da forma de espaço ou dimensão, pois ausente um lugar de existência, energia não existe, e portanto nada existe, e mesmo que essa energia seja cumpridia a um infinito de minúsculo(no sentido de que em uma expansão demorará infinito para ganhar proporção visível) ou infinito de dilatada de forma tão branda que a sua existência é questionada, por sua forma homogênea e atomos quebrado e expandidos a tamanhos inimagináveis, mas em nenhuma das propostas que eu coloquei ouve o envolvimento de um "nada misterioso" fazendo algo, esse é o problema da noção não cientifica e misticismo histéricos, onde outras pessoas tenta inserir sua versão espiritual doque diz a ciência(esse é o caso do argumento cosmológico de Kalam).
então a presença da energia utilizável ou a ausência dela não significará nada absoluto, pois oque existe continuará existindo, mesmo com transformação.
outra confusão é o delírio de interpretar a ausência de explicação para a origem de algo, como sendo a pura e absoluta origem do nada, na mesma forma sustenta frases como "a mecânica quântica frequentemente observa origem e desaparecimento dos elementos para o nada." um lamentável desconhecimento e apelo ao misticismo do nada mágico.
outra coisa, o universo é infinito em extensão? pois assim sendo é correto dizer que tanto a entropia quanto a energia utilizável será infinita pela ausência de limites de distribuição do meio, não sei se o universo é infinito, não estou disposto a abraçar falácia do conhecimento especial(apelo a causa especial), considero que apelar para o "Big bang" como primeira causa, é o mesmo apelo religioso, que só tende a ser sustentado enquanto não se prova como se originou, pois quando provado, o nada vira muita coisa e a história se estende, antigamente religiosos não sabia que a origem do universo se extenderia a bilhões de anos se comparada com ideias criacionistas de poucas genealogias que com certa interpretação conseguiam virar 7mil anos, mas diante das contradições enfrentada por outros hipóteses, no meu ver o universo simplesmente é oque é, não sendo necessário o apelo para o nada para sustentar sua existência,
Excluiré o mesmo que afirmar que para a 'existência' existir, deve-se primeiro não ter existido, mas essa transição enfrenta a contradição do "nada cria nada", pois antes deve-se argumentar como a ausência iria movimentar tendo ausente tudo, absolutamente até forças, o apelo mais comun é que tudo apareçeu de uma vez em uma explosão, mas continua a contradição, a explosão sem causa, no fundo no fundo terámultiversos e mais marabalismos que são algo e não nada, para tentar explicar isso, então a explicação de como tudo surgiu tende a esticar nosso passado, e por se apoiar igualmente na fé religiosa da primeira causa, que é unicamente sustentada com os argumentos e falácias do conhecimento especial(eu sei a teoria antes de provar, antes de conhecer, antes de analisar...) e ônus da prova(como provar que algo que não existe, em um além inexistente não existe, se o próprio além não existe, na realidade teria que se provar que existe para tentar refutar, ou o debate não sai do lugar, se chama falácia, pois a lógica aponta esse argumento como mentira, calúnia, não sustentado), por isso acho que a posição do Laurency Krauss é uma resposta ao mesmo nível religioso(ele é ateu, eu também, isso significa que não sou obrigado a concordar ou ser alienado), mesmo nível no sentido de que religiosos cria uma primeira causa mágica, e ele uma primeira causa científica, e ambas depende da não descoberta de uma história mais longa, mas se considerar o universo apenas o nome de uma extensão espaço-temporal, talvez se crie novos termos para novas noções, não fecho minha mente para as teorias, mas sou cético as grandes afirmações extraordinárias sem evidências extraordinária, quebrar eletrons e não baber a origem dessas particulas(incertezas), não prova que existe muitos universos, prova que isso pode ser dividido mais ainda em unidades menores, também prova que o cosmo pode contrair e dilatar, mas não prova que a ausência-de-existência esteve ali(é uma afirmação auto contraditória como dizer "essa afirmação é falsa",ai você diz, é mesmo, então se está mentido ela não é falsa,ai vai a enrolação sem parar).
O que começa a existir tem uma causa para o início de sua existência, certo? O que a primeira premissa realmente defende? O que pode entender por começo ou início, Andrei Santos, hein? Poderia me explicar se não houver inconvenientes?
ResponderExcluirA primeira premissa defende basicamente o princípio da causalidade. O melhor exemplo para entendermos o começo é através do primeiro motor de Santo Tomás de Aquino.
ExcluirMas o que se entende por começo?
ExcluirBasicamente, estamos falando de uma regressão de eventos causais até chegarmos à causa incausada, ou seja, o primeiro motor. Podemos entender o começo como o primeiro motor - aquele que dá início ao movimento (Lê-se causas). Ainda assim, não podemos falar em um começo antes da expansão do universo (que foi quando toda a matéria, energia, tempo e espaço começaram a existir). Se antes não havia tempo, isto é, só havia a eternidade, logo, não faz sentido falar em um começo. No entanto, a partir do momento em que temos o tempo, temos um começo.
ExcluirMas Andrei Santos? Qual sua definição para começo ou início de algum ser?
ExcluirEu utilizo o princípio do motor de Tomás de Aquino, o axioma ex nihilo nihil fit e a impossibilidade de uma regressão de eventos infinitos no passado.
ExcluirAfirmar que algo começou a existir ou veio à existência não seria o mesmo que dizer que se algo é um efeito significa que este algo logicamente possui uma causa anterior a sua existência?
ExcluirSe este algo é o universo e caso o universo for um efeito o que isso significaria? Não significaria que ele não possui uma razão completa de existência e, portanto, seria contingente?
Não significaria que ele é um efeito e que não possui uma razão/explicação para existir por si mesmo?
Se o universo é um efeito, então concluímos que ele possui uma causa, não é mesmo?
Afinal, não há eventos ou efeitos sem causa segundo nossa experiência diária, confirmações científicas e filosóficas etc.
E o que seria essa causa, vamos detalhá-la?
Isso é o principio de causalidade!
Será que Hume refutou?
Andrei?
ExcluirDeus é a união de tudo, o espaço que imaginamos que é vazio, é o ambiente em que tudo acontece, de onde se origina. Ele é infinito, o próprio Universo cabe dentro dele, esta em todo lugar sem prescisar do tempo. Toda ação e reação se passa dentro dele, inclusive o que não é materia como o pensamento. Ele é a organização de todos os eventos e probabilidades que muitos imaginam ser o acaso. Por promover as ações minunciosamente calculadas e fundamentadas, conduzindo eventos indiretamente no passado que desdobrem no presente, passa despercebido, muitos acreditando que não existe.
ResponderExcluirEm grande parte, concordo com você.
Excluiras descrições é do deus do krausismo, seu argumento basicamente é panenteísta(não teísta/da negação do do deus cristão) isso se você não estiver tentando apelar para a falácia da ambiguidade, quando o significado do termo ou conceito é volátil as necessidade de resposta na tentativa de gambiar a lógica e esconder contradições, então seu comentário possui um argumento que não diz nada, apenas fala(como o krausismo) que seu Deus-Universo&além abrange metafisica.
Excluirisso é interessante, pois descreve como os teístas possuem preconceito, em de cara dizer que não acredita em Brahamma/Espinosa mas na descrição de divindade não se fala em literal cara barbado em nuvens, e até nega tanto as religiões e seus livros sagrados, fugindo do contexto e significado original dado pela religião, indo pro deísmo, como o criacionismo com sua pseudo-conhecimento hoje ou panteísmo, com metáforas de deus universo ou essência cósmica(tipo o Deus de Espinosa).
Brahmma e outras divindades citadas por você, algumas caricatas e pejorativas, são entidades físicas. Estamos falando de metafísica, logo, não faz sentido você mencionar entes físicos. Além disso, o Blog repudia suas menções pejorativas aos teístas.
Excluir1- Se o universo começou a existir então significa que ele tive uma causa porque o que começa a existir tem uma causa (seja o que for)
ExcluirSe o universo começou a existir é uma afirmação condicional...
Excluir...que nos leva a conclusão de que ele tem uma causa...
Isso está implícito em "então"...
... Da conclusão há uma explicação que é: Tudo o que começa a existir tem uma causa.
Certo, Né?
ExcluirCorreto.
ExcluirTodo efeito possui uma causa, esse axioma é uma variante do Kalam?
ExcluirO que são razões morais suficientes?
ExcluirSim. A primeira premissa do Kalam é basicamente a lei de causa e efeito.
ExcluirRazões morais suficientes é um termo auto-explicativo. Existem motivos, do ponto de vista moral, para que Deus permita uma certa quantidade de mal no mundo, por exemplo.
O problema sobre a primeira causa traz a seguinte pergunta: quem criou Deus?
ResponderExcluirExistem duas maneiras de lidar com esta questão:
1 – Através do uso do Argumento Cosmológico, você pode afirmar que como Deus é atemporal, portanto eterno, ele não necessita de uma causa, afinal a primeira premissa do Argumento diz: tudo que VEIO a existir possui uma causa. Logo, Deus não veio a existir, ele sempre existiu. Abordarei com mais detalhes este argumento futuramente.
2 – Se a causa do efeito Y é X, logo, mesmo que seja pertinente a causa de X, você pode afirmar seguramente que X existe e causa Y. Ou seja, mesmo a possível necessidade da explicação de X não infere que X não exista e que não cause Y.
Está bem claro que alguém familiarizado com o Argumento Cosmológico ou pelo uso simples da lógica da segunda resposta consegue eliminar facilmente qualquer tipo de controvérsia que a questão possa causar. Existe a alegação que o problema na verdade reside na complexidade de Deus (o argumento de Richard Dawkins), mas este é um assunto longo e eu abordarei em um futuro próximo.
Porque uma regressão infindável de causa é uma ideia contraditória??
ResponderExcluirPorque, além da necessidade de explicação do infinito ainda prevalecer, nos leva a absurdos lógicos que Moreland ressalta em seu livro "A racionalidade da Fé cristã". Aqui você encontrará uma boa resposta: http://www.hagnos.com.br/imgextras/racionalidade-da-fe-crista_1-cap.pdf
ExcluirObrigado.
ExcluirO que é o argumento cosmológico Kalam horizontal? E o vertical? Poderias me explicar? Por favor?
ResponderExcluirO argumento cosmológico horizontal baseia em uma causa inicial para o Universo. Já o argumento cosmológico vertical baseia seu raciocínio no universo existente agora.
Excluir1- Tudo que é material surge de uma relação causal
Excluir2- O universo é material
3- Portanto, o universo surgiu de uma relação causal.
Nada é limitado por sua própria criação fora o homem
ResponderExcluirExato.
Excluirhttps://rebeldiametafisica.wordpress.com/tag/argumento-cosmologico-kalam/
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